Nos próximos anos, perceberemos como a tecnologia mudará mais ainda a forma como as startups se relacionam entre si, com seus stakeholders, e, mais do que isso, como auxiliará a mudança na percepção do mercado sobre essas empresas.
Com o tempo, ficou claro que fazer conexões simples com outros empreendedores não é suficiente para encontrar oportunidades de negócios que perdurem a longo prazo, sobretudo em um mercado tão volátil como o das startups.
Hoje, existem plataformas de matchmaking que possibilitam aos executivos uma conexão mais direcionada às iniciativas buscadas por eles, como a presença de eventos, além de trazer filtros e métricas desses “encontros”, tornando-os mais efetivos e assertivos. Os desafios podem ser catalogados e as comunicações mais diretas, poupando tempo e dinheiro para todos. Essas ferramentas não apenas conectam startups a agentes importantes para o seu desenvolvimento, mas também facilitam a vida de outros atores do ecossistema, como investidores, hubs, aceleradoras e grandes corporações.
Em vez de seguir a velha lógica de que startups precisam ser “apadrinhadas” por corporações ou investidores, veremos uma inversão desse paradigma. Grandes empresas e investidores poderão buscar ativamente startups de maneira mais eficiente, utilizando plataformas que priorizem soluções relevantes em vez de tamanho ou faturamento. Ao mesmo tempo, as startups terão a chance de se conectar entre si e se fortalecer sem depender exclusivamente de agentes externos.